Cachaça Mineiriana no Brasil Degustado - Santa Tereza Tem
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Cachaça Mineiriana no Brasil Degustado

Cachaça Mineiriana no Brasil Degustado, em Santa Tereza

Mineiriana, cachaça fabricada por uma moradora de Santa Tereza,  Ana Satyro, é uma das participantes do evento Brasil Degustado: Queijos, cervejas e cachaças, que será realizado em Santa Tereza, na Casa Ataré, à Rua Eurita, 285, nos dias 15 e 16 de janeiro.

O evento reúne três profissionais, Eduardo Tristão Girão, Isadora Bello Fornari e Mauricio Maia, que vão  apresentar uma noite com as combinações entre esses três ícones brasileiros, queijos, cervejas e cachaças. A proposta, segundo a organização, é apresentar um retrato da produção artesanal através de aromas, sabores e texturas, valorizando o que o Brasil tem de melhor. História, cultura, tradições e pessoas à mesa. Eles vão mostrar as inúmeras possibilidades dessa tríplice combinação em degustação harmonizada desses três produtos tão emblemáticos da produção nacional.
Mais informações sobre o evento na página do Facebook

Sobre a Cachaça Mineiriana

Ana Satyro durante feira na Praça de Santa Tereza

A Mineiriana tem uma característica especial, coisa rara de se ver,  que é ser produzida por uma mulher, a Ana Satyro, formada em química pela Universidade Federal de Minas Gerais. Apesar de residir em Santa Tereza, ela acompanha todo o processo de fabricação na cidade mineira de Itabira, já que além de produtora, é a responsável técnica. “Itabira fica perto e dá pra conciliar meu trabalho de consultoria em produção de cachaça e a produção”, comenta.

Pode ser encontrada em vários estabelecimentos de Santa Tereza. Ela conta que “procuro disponibilizar a Mineiriana nós melhores estabelecimentos de Santa Tereza e de BH, para que pessoas, que apreciam a cachaça, possam conhecê-la e vivenciar a experiência fantástica de provar uma boa bebida”, comenta.

Sustentabilidade e qualidade

Segundo Ana, o processo de produção é feito de forma sustentável. O resíduo gerado é usado como fonte de energia, para fabricação de álcool para assepsia dos equipamentos e instalações. A água de resfriamento do alambique corre em sistema fechado e por isso pode ser reutilizada na diluição do caldo de cana e na padronização do produto. É retirada de poço artesiano, cujo controle de potabilidade é feito constantemente. O processo de corte de cana é manual, utilizando mão de obra regional, ajudando no desenvolvimento da economia local.

Mineiriana envelhecida em tonel de madeira e a Cristal

O controle de qualidade, de acordo com Ana é fundamental para ela. “A produção segue rigorosos critérios de boas praticas de produção de alimentos. Controlamos a qualidade desde o solo e plantio da cana até o envase. Assim, podemos servir ao consumidor uma bebida de alta qualidade química, dentro dos padrões exigidos por lei para se considerar um alimento seguro, livre de contaminadores”. Além disso, a Mineiriana tem o registro obrigatório no Ministério da Agricultura, e certificado de qualidade do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), que é voluntário.

Envelhecimento

Todo esse cuidado, aliado ao envelhecimento controlado em madeiras de qualidade (carvalho e amburana, por dois anos), confere à bebida características sensoriais agradáveis, diferenciadas, seja de sabor ou de cor.

Além das bebidas envelhecidas na madeira, há também a Mineiriana Cristal, uma cachaça branca que descansa por dois anos em dornas de inox. “A branca é a alma, revela toda a qualidade de uma boa cachaça. Tem aromas de vegetal fresco, com algumas notas florais”, garante Ana.

 

 

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