Nessa quinta-feira, 12 de maio, o tradicional Oásis Clube, de Santa Tereza, recebeu o mandado de imissão de posse de parte do terreno 
que ocupa desde 1962. O documento foi levado por uma oficial de justiça, acompanhada por policiais, e determina que o Clube desocupe o imóvel no dia de hoje, em cumprimento à decisão judicial tomada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em fevereiro deste ano, a favor dos herdeiros de Arthur Ramos de Oliveira, antigo proprietário do lote no qual foi erguido o clube.
A ação refere-se ao processo de nº 1.0024.83.104755-0/003, que teve início em 1967, envolvendo disputa de parte do terreno do clube. A atual diretoria do Oásis Clube, junto a advogados, tentam estabelecer um acordo para manter o clube em funcionamento, sem prejudicar os associados. Do outro lado, a família beneficiada e seus advogados aguardam pelo cumprimento do mandado, que define a interdição do espaço de forma imediata.
José Pires Carneiro, presidente do Oásis Clube , informa: “Como é uma decisão legal só nos resta cumprir. A partir de agora estamos entregando o espaço reivindicado pela família, que corresponde a parte do prédio administrativo, incluindo o restaurante, a piscina e o ginásio. Esta área é vital para o clube continuar funcionando”.
Ele explica que a diretoria vem buscando uma solução definitiva, que não signifique o fechamento do Oásis. “Estamos procurando negociar com a família dos herdeiros uma troca de terrenos, para podermos manter para o Oásis este espaço vital, que inclui a área da piscina e do ginásio. Outra solução seria a compra por parte do Clube, na qual a direção do Clube está estudando uma forma de levantar os recursos necessários”.
José Pires avisa aos usuários da Academia que será feito um remanejamento dos aparelhos, para que o funcionamento continue normalmente. Por enquanto, a piscina e o ginásio ficarão fechados até que a negociação seja concluída.
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