Faz alguns dias recebi um telefonema do Hemominas, lembrando-me de fazer doação de sangue, porque os estoques de sangue RH negativo, exatamente o meu, estavam abaixo do necessário. Como vivi situações difíceis pelo fato de na família ter algumas pessoas com esse tipo raro de sangue e também porque creio que este é um dever de quem tem saúde para com o outro, estou sempre disponível a colaborar. E fiquei feliz de ver que mais pessoas pensam dessa forma. No Hemominas conheci o casal Vinícius e Juliana Fonseca, que junto com os filhos, faz questão de ser doadores voluntários.
Vinícius, que é engenheiro metalúrgico, religiosamente de dois em dois meses, (período ideal entre uma doação e outra no caso de homens) vai ao Hemominas dar sua contribuição. Para ele “doar faz bem para a alma de quem doa e para quem precisa receber, por isso estou sempre aqui a cada dois meses. Assim como o sol que nos aquece todos os dias a doação aquece e conforta a quem dela necessita”.
Juliana é turismóloga e tem a mesma opinião do marido Vinícius de que “doar sangue faz bem a quem recebe, mas faz melhor a quem doa. Faço a doação por ter consciência em relação à importância desse ato para os dois lados.”.
Portanto, se você é saudável, tem entre 16 e 60 anos participe desse ato de solidariedade. Não dói nada, só uma picadinha de formiga, não demora mais que uma hora, entre se cadastrar e doar e, você ainda ajuda diversas pessoas ao mesmo tempo, pois cada paciente receberá aquela parte que seu organismo precisa. O sangue doado passa por um processo chamado fracionamento, no qual são obtidos os componentes sanguíneos, que são transfundidos a vários pacientes.
Ligue para o Hemominas e informe-se sobre agendamento e o que é preciso fazer para se tornar um doador pelo número 155 ou pelo site do Hemominas
Texto e foto: Eliza Peixoto
