A delegação brasileira conquistou cinco medalhas e outras premiações na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (Olaa), que aconteceu na última semana no Uruguai. São os melhores resultados do país desde a criação da competição em 2009. Com o resultado, o país alcança a marca de 16 medalhas de ouro, 12 de prata e duas de bronze na história da Olaa. A equipe brasileira foi selecionada com base na pontuação obtida na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica 2013.

Nesta edição da Olaa, o Brasil conquistou três medalhas de ouro e duas de prata. Todos da equipe ganharam ainda o prêmio especial de melhor prova individual, por terem gabaritado os exames. Conquistaram a medalha de ouro o mineiro de Itabira, Romero da Silva; o belo-horizontino, Wagner Fonseca Rodrigues e Rafael Charles Heringer Gomes, de Mogi das Cruzes (SP). A medalha de prata ficou com Carolina Lima Guimarães, de Vitória (ES) e Lucas Hagemaister, de Porto Alegre (RS).

O estudante Rafael ainda recebeu o prêmio especial de melhor prova em grupo e melhor prova de foguetes. Por eleição, feita entre todas as delegações, Carolina também recebeu o título de melhor companheira da olimpíada. “Chegamos lá com muitas músicas para apresentar, conversando com todo mundo no ônibus, dançando, mostrando essa cultura bem brasileira. Mas quem acabou me ensinando a sambar foi uma colombiana”, disse a estudante, de 17 anos, revelando os motivos para o seu título.

O grupo foi liderado pelos professores e astrônomos, João Canalle, coordenador da OBA, e Júlio Klafke.

As provas da olimpíada foram divididas em partes teórica, prática e de reconhecimento do céu, com etapas individuais e em grupo. Os estudantes participaram ainda de uma competição de lançamento de foguetes em grupos multinacionais.

A olimpíada internacional promove o intercâmbio de conhecimento entre os jovens, não só em astronomia, mas sobre culturas e idiomas dos diversos países. “Foi uma experiência culturalmente interessante. Aprendemos novos costumes, línguas, maneiras de pensar, trocamos presentes, coisas simples que representam os países, como moedas”, disse Romero.

Foto: Divulgação OLA
Informações: Agência Brasil