Comunidade discute carnaval em Santé - Santa Tereza Tem
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Comunidade discute carnaval em Santé

acarnaval patiolaOntem, 09, durante um encontro entre moradores, integrantes do Movimento Salve Santa Tereza, padre Márcio Ribeiro da Paróquia de Santa Teresa Santa Teresinha, Ibiraci do Carmo, da Associação Comunitária do Bairro Santa Tereza, Elias Brito, da Associação dos Bares e Restaurantes de Santa Tereza, representantes dos blocos do bairro e diretor de operações e eventos turísticos da Belotur, Luiz Felipe Barreto, foram debatidas formas de organizar e amenizar as consequências do carnaval no bairro, em 2014.

Diante do carnaval de 2013, foram apontadas várias falhas como o não planejamento por parte da prefeitura, a falta de informações oficiais para a Polícia Militar se organizar com antecedência e a surpresa que foi para todos a divulgação do carnaval nas redes sociais, que trouxeram ao bairro milhares de foliões.

Além disso, as consequências como relatou a moradora, Anne Martins, que mora perto da Praça Ernesto Tassini (Cardoso e bar do Orlando), as pessoas não podiam sair de casa, pois eram agredidas pelo pessoal bêbado, deitado nos passeios. “Não somos contra o carnaval, mas o direito de ir e vir tem de ser respeitado”, afirma, e com razão.

Várias foram as propostas, entre as quais:

1.    Fechamento das ruas para carros, que não sejam de moradores com a colocação de adesivos nos para- brisas, como é feito para os residentes em torno do Estádio Independência em dias de jogo.

2.    Que o carnaval seja apenas diurno, com hora para começar e acabar.

3.    Campanha educativa por meio da mídia.

4.    Aumento do número de banheiros químicos

5.    Lavação das ruas e praças e coleta do lixo logo após o fim da folia.

6.    Credenciamento dos blocos com preferência para os de moradores de Santa Tereza e responsabilização dos dirigentes das agremiações para cumprir o estabelecido.

7.    Aumento do policiamento.

8.    Fiscalização dos carros de som.

9.    Blitz constante de trânsito para desestimular as pessoas virem de carro

10. Garantir que não haja blocos na quarta feira de cinzas, principalmente pelo fato da praça ser em frente à igreja.

Decidiu-se pela formação de uma comissão de com oito representantes da comunidade, que irá formalizar um documento para ser entregue à Belotur com as sugestões para solucionar os problemas, já que o carnaval faz parte da história do bairro e é uma festa popular.

Segundo o diretor de operações e eventos turísticos da Belotur, Luiz Felipe Barreto, o ideal é construir um projeto conjunto entre a  comunidade, a Polícia Militar, a SLU (Serviço de Limpeza Urbana), a BHTRANS, os dirigentes dos blocos e a Belotur. “O que for melhor para o bairro vamos fazer”, comprometeu-se ele.

Foto: Ibiraci do Carmo (ACBST), Luiz Felipe Barreto (Belotur), Sargento Correa e Ângelo Patyola do Bloco os Inocentes.

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