Artigo: Os meninos - Santa Tereza Tem
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Artigo: Os meninos

nelson-mandela-foundationdennis-farrell-afp-400x300Enquanto trabalhava no computador, hoje à tarde, fui ouvindo músicas de Miriam Makeba e internamente, não vou esconder, eu me senti feliz de ter a idade que tenho, ter vivido o que vivi, me lembrando de como foi importante, num determinado momento do Brasil e do mundo ter as vozes de Miriam, de Mercedes Sosa, Daniel Vigilieti, Violeta Parra, Bob Dylan, Peter, Paul and Mary, Beatles e tantos que cantavam aquilo que no Brasil não se podia cantar em português.

Quantas vezes, em um jornal falado que criamos na Rádio Mineira, não colocamos todos estes personagens cantando o que não podíamos falar. Miriam Makeba cantava seu povo enfrentando ditaduras, amigos na prisão, a revolta grassando no meio do povo e um personagem chamado Nelson Mandela.

Foram tempos de chumbo, mas quem os viveu e ainda está vivo tem orgulho de te-los vivido. Tudo isso me passou pela cabeça e, de repente, encontro um texto de Nelson Mandela, muito apropriado para este fim de ano, quando a gente se prepara para mais uma etapa de vida. E por que não colocá-lo aqui, como se fosse quase uma primeira mensagem de Natal.

Ei-lo:

Os meninos

(Nelson Mandela)

Nosso medo mais profundo não é crer que somos inadequados.

Nosso medo mais profundo é saber que somos poderosos além da conta.

É nossa Luz, não a nossa obscuridade, o que mais nos assusta.

Nos perguntamos:

– Quem sou eu para me sentir brilhante, atraente, poderoso?

Mas, na realidade, que é você para não sê-lo?

Você é um menino de Deus.

Teu jogo de ser insignificante não serve ao mundo.

Não tem nada de iluminação fazer-te menor, para que outras pessoas não se sintam inseguras ao teu redor.

Todos podemos brilhar, tal como fazem os meninos.

Todos nascemos para manifestar a glória de Deus que se encontra em nosso interior.

Esta glória não está dentro de uns poucos.

Está dentro de todos nós.

Quando permitirmos que nossa própria luz brilhe, inconscientemente damos a outras pessoas a oportunidade de fazer o mesmo.

À medida que vamos liberando nossos medos, nossa presença libera os dos outros, automaticamente.

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