Gabriel, o faixa preta de Santa Tereza - Santa Tereza Tem
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Gabriel, o faixa preta de Santa Tereza

Dia 15 de julho de 2007. O atleta Diogo Silva assegurava a primeira medalha de ouro brasileira nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro. O esporte era o taekwondo. Enquanto o atleta comemorava emocionado a conquista, milhares de jovens que o assistiam pela TV se viram despertados pela modalidade e passaram a sonhar em seguir os seus passos. Foi o caso de Gabriel Soares Cunha Alves, hoje com 14 anos, uma das principais revelações da modalidade do estado. Ele também tem o sonho de um dia representar a bandeira verde e amarela nos Jogos Olímpicos.

E não é mero preciosismo dizer que Gabriel está no caminho certo. Ele é bicampeão brasileiro: em 2010 e em 2012, pela categoria infantil, acima de 52 quilos e coleciona ainda inúmeras medalhas do campeonato mineiro.

 Atualmente, na categoria Cadete, acima de 65 quilos – 2º DAN –, quer no final do ano participar dos Jogos Pan-Americanos no México, mas para isso, tem de vencer a Copa do Brasil de Taekwondo, que será disputado no Sul do país, em outubro.

A exemplo de outras artes marciais, o esporte ajudou Gabriel na convivência com a família e amigos, além disso, o deixou mais paciente e persistente para alcançar o que tanto busca. O treino é pesado: três vezes por semana na academia Kuirogui, com o professor Marcelo, no Santa Tereza, bairro onde mora com a família, há 12 anos. O atleta tem ainda de conciliar a vida no tatame com os estudos, já que está na oitava série no Colégio Tiradentes.

Ele lembra os principais conceitos que regem a modalidade. “Cortesia, integridade, perseverança, autocontrole, espírito indomável e disciplina são as leis que devem acompanhar um lutador.  Tento nunca afastar delas”, diz Gabriel. 

Ídolos, ele tem muitos. Além de Diogo Silva e Natália Falavigna, principais representantes brasileiros da modalidade, o jovem se inspira em outros vencedores como os jogadores de futebol Lionel Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar. Mas um dos grandes incentivadores é seu pai Manoel Ferreira Alves, de 58 anos, que acompanha de perto os louros do filho no tatame.

Manoel tomou tanto gosto pelo esporte que atualmente também pratica a modalidade junto com o filho. “No início comecei a assistir os treinos do Gabriel e do meu outro filho, o Matheus. Eles chegaram a ganhar o Brasileiro em 2010. A partir daí resolvi também entrar para as aulas”. “Ele é meu grande parceiro nos treinos”, diz Gabriel sobre o pai. 

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