Será que, finalmente, o povo brasileiro está se olhando no espelho e criando coragem de ir para as ruas? Repetindo momentos históricos como em 68, na Campanha das Diretas ou na época dos Caras Pintadas, tivemos recentemente o que se pode chamar de um pré desta situação com os integrantes das redes sociais colocando força em cima dos mensaleiros e pedindo justiça.
Agora o motivo está sendo o aumento de passagens, mas seja qual a razão o importante é que o povo está na rua, infelizmente, hoje, dominada por marginais que fazem o que querem, acobertados pela ausência da segurança a que todo o cidadão tem direito.
Curiosamente, nestes momentos, a segurança aparece, rapidamente, com todos os apetrechos que possui, às vezes os utilizando até mal. O povo na rua é um bom sinal. De cidadania e consciência, não por causa de 20 centavos, mas por exigir o direito de ser ouvido. O que, infelizmente, vem sendo cada vez mais comum.
É curioso observar que, na televisão brasileira há uma propaganda neste momento, dizendo que o lugar do povo é na rua. Será que tem uma coisa a ver com as outras? Seja lá o que for, é bom o povo na rua e não os marginais à solta. Estes sim, que tenha polícia em cima deles.
Quanto ao povo, que existam ouvidos para escutar a sua voz que, por trás de 20 centavos, está falando muitas coisas que estão doendo na pele, na alma, no sentimento e no bolso de cada um.
Carlos Felipe Horta – Jornalista colaborador do Santa Tereza Tem
Pic Nic Junino Fica Fícus: ocupação pela população da Avenida Bernardo Monteiro, debaixo dos fícus ameaçados de corte, a partir das 12h.
Coopelada na Savassi: organizada pelo Comitê dos Atingidos pela Copa: A ideia é reunir as pessoas para praticar o esporte mais amado do Brasil em um espaço público, enquanto se discute sobre FIFA, futebol e direitos humanos. A Copelada vai ser realizada no sábado (15), à partir das 10h.
Ato contra o estatuto do nascituro, na Praça Sete, a partir das 13h.
