Marco Antônio Vale Gomes (*)

Colin Moynihan, colunista do The New York Times, preocupou-se com
segurança dos museus em New York e escreveu que “com museus fechados, os especialistas em segurança esperam que os ladrões também estejam em
quarentena”.

Aqui em Santa Tereza temos a mesma preocupação. Até hoje vários arrobamentos já foram realizados em diferentes endereços, como na farmácia, na Roque Presentes. Várias tentativas também já foram
relatadas, até em residências.

Por um lado, isso mostra que os santerezenses estão respeitando o isolamento social receitado pela OMS-Organização Mundial da Saúde. As ruas estão vazias, o comércio fechado, a circulação de pessoas é quase nula.

Por outro lado, os assaltos mostram que estamos meio abandonados. É preciso recorrer, mais uma vez, aos policiais para que intensifiquem suas rondas e prestem bastante atenção aos marginais.
Os policiais, que junto aos profissionais de saúde, estão na linha de frente no combate à pandemia, podem nos prestar mais esse serviço.

Enquanto isso, todos devemos ficar de olho vivo e criar medidas extras de
proteção. Até um cabo de vassoura no muro de casa, ou um cadeado nas
fechaduras ou cadeiras nas portas de entrada de casas e apartamentos (como se faz no cinema…) pode ajudar.

Outro cuidado é na hora de atender a porta, primeiro identificar se é mesmo o moço da Cemig, da Copasa ou daquela compra que você pediu.

Um abraço e saúde a todas e a todos.