Eu amo BH radicalmente - Santa Tereza Tem
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Eu amo BH radicalmente

Para comemorar os a125 aninhos de nossa Belo Horizonte, hoje dia 12 de dezembro, publicamos abaixo o texto do jornalista Carlos Felipe Horta, que diz muito sobre esse nosso lugar especial no mundo.

Com este título, há alguns anos, o BH Convention @ VISITORS BUREAU lançou uma campanha, revolucionária para a época, apresentando a capital mineira como um grande centro para eventos de todos os níveis. No meio da campanha, um folheto ilustrativo continua sendo um exemplo claro do que se pode fazer (quando se quer) para modificar ideias e pensamentos sobre o turismo de uma cidade. No folheto, um texto nosso, na última capa, modéstia à parte, acho que vale a pena ser relembrado nestes 125 anos de nossa querida capital mineira“ . Ei-lo:

EU AMO BH RADICALMENTE”

Carlos Felipe

“Belo Horizonte…Carinhosamente Beagá… Em que Minas marca encontro. Skank, Bituca, Maria Lúcia Godoy e tantos mais pelo ar. Em toda esquina, um clube e um bar.

Megafone na mão, o boneco doido do Giramundo anuncia teatro na rua e seresta no parque, Beagá de Drummond e Juscelino, de Pedro Nava e Fernando Sabino,

Cidade jardim, menina moça, quem quer que chegue, não tem tempo ruim. A montanha protege e à sombra do Pico do Curral, dá para ser poeta e radical.

Criando a moda, buscando o mundo, encontrando no Mercado um segredo profundo.

No lotado Mineirão, Galo, Raposa e Coelho, fazendo expandir o coração.

Beagá de jovens de todas as idades, cada instante criando saudades, que quase sempre viram canções.

Cidade coração aberto, quem vem de longe ou de perto logo está cheio de paixão.

Beagá de todas as cores, dos artesanatos e pratos que enriquecem a mesa. Dando ao sabor o enfeite da beleza.

Canto de toda fé, da igreja de São José e do Sermão da Montanha. Do trabalho em sentimento de festa, subindo Bahia, descendo Floresta. Eventos acontecendo que sua vocação é esta.

Já disseram em velha canção que Belo Horizonte é um sonho, um sonho a brilhar, até parece o Corpo a dançar, um trem de ferro a passar nos trilhos e na recordação.

Herdeira de Vila Rica, rodeada de memória, a cidade mantém a história e o espírito de mineiridade. Criando em cada momento um passo de eternidade. Em que para tudo há espaço.

Banda Mole na avenida, Galpão interpretando a vida, todos brincando de esconde-esconde, nos armazéns da Casa do Conde e se expondo na Serraria, com samba, rock e forró.

Porque ninguém fica só, nesta cidade gostosa, cheia de perfume de rosa e de gritos de amor no ar.

Com um ditado que é lei: aqui toda visita é rei e nossa casa o seu lar.”

Beagá, que ninguém nos leve a mal, cidade que, modéstia à parte, merece amor radical, muita fé e paixão, ao fazer do “uai” mineiro a vital batida do seu coração”.

E pra completar, essa maravilha de canção de autoria de Toninho Horta em homenagem à capital mineira.

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