A privatização do mercado já completou dois anos e até agora não há nenhum movimento de reforma do local, que continua fechado. Então para atualizar nossos seguidores, sobre a quantas anda essa questão, já que o local é caro aos moradores, o Santa Tereza Tem conversou com o Elias Tergilene, que representa o Grupo Uai/Fundação Doimo, que detém a concessão do espaço, desde 2020, de acordo com o resultado da licitação feita pela prefeitura.
Segundo Elias, “o contrato ainda não foi assinado com o prefeitura e por isso ainda não pudemos operar sem restrição. E tem esta pandemia que não acaba. Enquanto isso vamos desenvolvendo o projeto de reforma e funcionamento do mercado, que deve ser apresentado à prefeitura antes da assinatura”.
Sobre uma previsão de início do funcionamento, tudo depende dessa assinatura e assim que for feita, Elias irá apresentar um cronograma das obras. E segundo ele, assim que o pré-projeto ficar pronto será apresentado a todos os interessados na comunidade para ouvir críticas construtivas, sugestões e fazer as mudanças necessárias.
Elias Tergilene garantiu que diretrizes do PMI (Procedimento de Manifestação de Interesse) incluídas no edital, em relação a agroecologia, agricultura familiar, cultura local, serão todas cumpridas. “Claro que respeitaremos tudo que consta no edital e inclusive, queremos que a mercadoria saia das mãos de quem produz para as mãos de quem consome”.
Sobre a gestão do espaço com a participação de representantes do bairro, como a Associação Comunitária, Mercado Vivo + Verde (responsável pela construção junto com a comunidade do programa de ocupação), Elias afirmou que “o Mercado é da cidade e para os cidadãos e sua gestão pela Fundação Doimo contará com a participação dos lojistas, da Associação Comunitária e inclusive com Ministério Público. O mercado é da cidade e para os cidadãos.
Abaixo publicamos imagens de como poderá ficar o Mercado de Origem Santa Tereza. Segundo Elias, ainda é um anteprojeto sujeito a modificações. Click na foto para aumentar
