Texto e fotos: Eliza Peixoto
Fonte: Os Caminhos do Bairro Santa Tereza , Luis Góes
O passeio pelas ruas de Santê prossegue com as três ruas começadas pela Letra “D”, Diamante, Dores do Indaiá e Divinópolis.
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A Lei de origem da via remonta a 1895, da planta da cidade. Começa no Rua Salinas, 1008 e termina na Rua Azurita, 136. Está nos limites com o Bairro Floresta, perto da Avenida Flávio dos Santos.
Pelo projeto original do engenheiro Aarão Reis, em 1895, a rua seria onde é hoje a Rua Hermilo Alves. Entretanto, pela nova planta refeita da Capital passou para o local atual.
É uma rua curta, de um só quarteirão. Não tem comércios e é basicamente composta por casas. A denominação segue a ordem das ruas com nomes de minerais.
O diamante é formado por carbono puro cristalizado, usado para fins industriais em ferramentas de corte e perfuração e como abrasivo; por sua dureza, brilho e beleza é uma das gemas mais preciosas, e dela são confeccionadas as chamadas joias de luxo. Pode ser encontrado em toda superfície da Terra e possui alto valor de mercado, sendo considerado uma das mais valiosas pedras preciosas.
Por serem pedras muito resistentes também são usadas no setor industrial para atividades de escavação como brocas de perfuração, principalmente na escavação de poços de gás e de petróleo.
A Rua Dores do inicia na Rua Mármore 904, quase em frente à Estação do Metrô Santa Tereza e termina na Rua Conselheiro Rocha, 2727. Faz esquina com outras três vias: Bocaiuva, Paraisópolis (perto do Viaduto do Cardoso) e Alvinópolis.
A denominação faz parte das ruas que levam o nome de cidades do interior de Minas, no caso Dores do Indaiá, e sua origem data da planta do bairro de 1924. É paralela à Rua Divinópolis.
As casas são a maioria das edificações sendo que cinco imóveis, nº 015; 054; 065; 274; 302, estão indicados para tombamento.
Na via funcionam o restaurante/creperia La Crepe, na com Rua Bocaiuva há 15 anos e a Pizzaria do Cardoso em frente à Praça Ernesto Tassini.
A empresa ForteBanco tem também um escritório na rua e em seu muro, há um painel muito legal, que homenagem ao músico Toninho Horta, feito pelos artistas Hely e Ataíde Miranda. Saiba mais clicando aqui.
Na esquina com a Rua Paraisópolis fica a Casa de Apoio Beatriz Ferraz, ponto de suporte da Fundação Mário Pena, aos pacientes de câncer, carentes, que vêm do interior de Minas para se tratar. Lá recebem medicamentos, alimentação e transporte. Contam com a solidariedade da comunidade de Belo Horizonte para manter este apoio. Precisam de fraldas descartáveis, absorventes femininos, leite, água de coco, produtos de limpeza. Quem quiser colaborar ligue para 3465.9350.
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O município está localização no Alto São Francisco e dista 217Km de belo Horizonte.
Os primeiros habitantes foram os índios tapuias que tinham acampamento localizado na atual fazenda tapuia. Posteriormente, um grupo de negros fugidos, formaram alguns quilombos e promoveram o afastamento dos indígenas.
Segundo o censo de 2010, o município conta com 13 483 habitantes. A cidade conta com um Museu Ferroviário e no alto de um morro a estátua de Cristo Redentor.
Começa na Rua Quimberlita 232 e finda na Rua Conselheiro Rocha, junto ao muro do Metrô. Faz esquina com outras quatro ruas: Bocaiuva, Paraisópolis, Alvinópolis e Silvianópolis, passando ao lado da Pracinha Joaquim Ferreira da Luz. É um dos cantinho de Santa Tereza mais aprazíveis, que tem ares de interior.
Apesar de alguns prédios, com altitude permitida pela ADE, a Rua é composta de casas, muitas bem antigas, sendo que 11 delas estão indicadas para tombamento: as de números de nº 035; 068; 121; 126; 131; 136; 154; 161; 171; 445; 479.
No final da Rua junto à Pracinha Joaquim da Luz ficam os restaurantes Santa Pizza e o Birosca 2. Este cantinho da pracinha é muito especial, pois é sossegado e lembra por demais as cidadezinhas do interior de Minas.
A rua tornou-se um ponto turístico do bairro, pois nela está a famosa esquina Divinópolis com Paraisópolis, o encontro do “divino com o paraíso”, onde teve início a movimento musical Clube da Esquina, que levou o nome de Minas e de Santa Tereza mundo afora.
Pertinho fica a casa da família Borges, que deu ao mundo da música os irmãos Lô, Márcio, Marilton e Telo. Em volta da família, que era agregadora, se juntaram Milton Nascimento, Flávio Venturini, Toninho Horta, Fernando Brant, Ronaldo Bastos, entre outros.
Esses jovens, se encontravam na esquina para prosear, ouvir e fazer música. A vizinhança não gostava muito da farra dessa turma. Mas essa farra é que desaguou no importante movimento musical da década de 70, que perdura até hoje.
A esquina tornou-se um ponto turístico e é comum encontrar pessoas procurando pelo Clube da Esquina, por não saberem que ele é uma ideia, um sonho criado numa das esquinas de Santê.
O músico Gabriel Guedes, filho de Beto Guedes, de quando em vez, reúne músicos na esquina e povo vai chegando aos poucos, cantando junto. No vídeo abaixo uma das cantorias com a presença de Lô Borges.
Há 26 anos, no número 225, fica o Lar das Idosas Santa Teresa e Santa Teresinha, que abriga cerca de 18 senhorinhas em idades entre 65 a 90 anos.
Além de funcionários contratados, o Lar de Idosas conta com o trabalho voluntário de pessoas, estagiários ou grupos que doam seu tempo, com atividades lúdicas, oficinas de artesanato, conversas e até mesmo acompanhamento ao médico.
Como o gasto com as idosas é grande precisam do apoio da comunidade com a doação de fraldas geriátricas, produtos de higiene e limpeza e alimentos.
Para quem quiser colaborar, seja doando bens ou tempo, o Lar está aberto às visitas, preferencialmente nos dias de semana nos horários de 7h às 18h. Telefone para contato (31) 3468-9110.
A cidade é a maior cidade Mesorregião do Oeste de Minas. Está localizada próxima à região metropolitana de Belo Horizonte e distante a cerca de 120 quilômetros da capital do estado.
É um centro industrial e comercial, com população de 202.220 habitantes (censo 2010). Conta com dois teatros, um Cine Teatro, três museus. um shopping center.
