Padre Célio, seja bem vindo - Santa Tereza Tem
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Padre Célio, seja bem vindo

Padre Célio, seja bem vindo – Conheça o novo pároco de nossa Paróquia

Desde o dia 18 de agosto, a Paróquia de Santa Teresa está sendo coordenada por um novo pároco, Padre Célio Domingos Xavier, que veio da Paróquia Senhora do Pilar, em Nova Lima. Alegre, brincalhão, amante dos livros, da música e das artes, o mineiro da cidade de Bom Sucesso, na zona da Mata, viveu lá até os 14 anos, convivendo, segundo ele, com as matas, as estrelas, contemplando a lua.

“assumo a missão pastoral aqui, com muita liberdade interior,

 Aos 15 anos, veio para Belo Horizonte, morar com um tio para estudar e trabalhar. Nesse período teve várias experiências religiosas com jovens e comunidades eclesiais, que despertou seu ímpeto vocacional. Então, segundo ele, “essa ação, a chamada de Deus, foi crescendo.  Ao tirar o segundo o 2º grau fui para o seminário, e nesse período cursei também psicologia, geografia, filosofia e teologia. Em 94 fui ordenado padre”.

Nesses 25 anos, padre Célio passou por várias paróquias, como diz ele, “já sou muito rodado”. Esteve no Bairro Santo Antônio (a primeira paróquia), Bairro São José, Bairro Hermelinda, Bairro Caiçara, São Judas Tadeu (Bairro da Graça), Nossa Senhora das Dores (Floresta), Morro Alto, Serra da Piedade, São Gonçalo em Contagem, Nova lima e agora Santa Tereza. Passou também seis anos no seminário como formador.

Hoje, ele comenta: “assumo a missão pastoral aqui, com muita liberdade interior, sou uma pessoa muito esvaziado de mim mesmo. Preocupo-me em minhas intuições e convicções, que são profundamente humanas ”.

“Senti-me acolhido pela comunidade de Santa Tereza.”

Santa Tereza

Como está aqui há três semana apenas, ainda está tomando conhecimento das ações sociais desenvolvidas pela paróquia, descobrindo o bairro e conhecendo as pessoas. Ele comenta que “me senti muito acolhido pela comunidade, pelas crianças, pelos jovens, idosos, adultos, os funcionários da paróquia, comerciantes e pelos doentes que já visitei. Senti que é de coração e a comunidade exercendo a liberdade de manifestar seus sentimentos, sem puxa-saquismo ou bajulação. Deus não gosta de bajuladores”.

 “Antes já estive por aqui alguns vezes em restaurantes, para tomar um vinho e ouvir uma música, mas, hoje, morando, percebo melhor que o bairro tem uma experiência cultural, comunitária e social muito significativa. Vejo um ar de liberdade brotar aqui como um oxigênio, na cultura, na história, nas pessoas.  Vejo uma comunidade solidária e acolhedora, um ar de liberdade, uma liberdade que vem do interior e cada um, que ajuda a cidade, a metrópole respirar. E a Paróquia está inserida nesse contexto”, observa.

Na celebração de sua primeira missa em Santa Tereza em 18 de agosto

Padre Célio em suas visitas pelo bairro, destaca a presença da participação das mulheres dentro da comunidade, como nas obras sociais da igreja, na Casa Beatriz Ferraz, na comunidade Nossa Senhora de Fatima, a presença das irmãs na Casa de Assis, na no Lar das Idosas. Essa ação feminina é muito significativa, inclusive dentro da igreja, onde o trabalho das mulheres sustenta a vida eclesial. A mulher tem uma participação que expressa uma singularidade de força e energia. Nós homens, seres humanos masculinos, temos de ter um imenso respeito pelas mulheres.

Restauração da igreja

Segundo ele, ideia é continuar com todas as ações que já são desenvolvidas pela paróquia, especialmente prosseguir com o projeto de restauração da igreja, que precisa de reformas em sua parte elétrica, hidráulica, no telhado, na fundação.

Padre Célio explica que “este é um processo, que padre márcio iniciou e não tem volta. A restauração é urgente pelos problemas estruturais do e também porque a igreja é um marco referencial do bairro. De longe pode ser vista com as torres belíssimas, que ressoam e anunciam a presença do divino, de um Deus. Restaurar a igreja é uma necessidade de expressar essa liberdade interior, que se manifesta na cultura eclesial, na cultura social, na espiritualidade. Esta igreja é diferente de todas e tem um poder significativo”.

“A Igreja é um símbolo do bairro. Pode ser vista de longe.”

E como a reforma será feita ele explica:  ” Primeiro é preciso falar de transparência, pois envolve recursos financeiros. Isso é fundamental. E este grandioso trabalho de restauração só poderá ser realizado com a comunidade unida, um trabalho de formiguinhas, cada um fazendo um pouco. Faremos barraquinhas, bazares e estamos abertos a quem quiser ajudar, sejam os poderes públicos (Prefeitura e Estado), o comércio local, os artistas, os moradores e mesmo pessoas que não frequentam a igreja, pois ela é um símbolo do bairro”.

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