Coisas de Santê: Preservar é a palavra - Santa Tereza Tem
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Coisas de Santê: Preservar é a palavra

Cada vez mais, Santa Tereza firma-se como patrimônio histórico e cultural da cidade de Belo Horizonte ao preservar sua história, seu casario e as tradições como a religiosidade herdada dos imigrantes fundadores do bairro e a musicalidade.

Mesmo que entre os 15 mil moradores (dados do IBGE), já que não existe unanimidade, haja aqueles que almejem o falso “progresso” com a chegada de empresas grandes e edifícios, não tem como negar o fato da maioria ter apreço pela preservação do modo de vida existente.

Um exemplo disso foi a corrente de dezenas de pessoas, que se juntaram em um mutirão na Praça Duque de Caxias pelo prazer de, não só resguardar a arte dos tapetes feitos de serragem e sucatas, mas para celebrar a tradição religiosa do Corpus Cristi, que este ano caiu no dia 20 de junho.

Serragem, cal, tampinhas de garrafa e pó de café tornam-se arte e instrumento de louvor. Foto: Eliza Peixoto

Adultos, idosos, jovens e crianças, cada um com sua habilidade, contribuiu de alguma forma, mostrando que o coletivo é o melhor caminho para atingir o bem comum, por mais simples que seja.

Preservar é a palavra: Priscila Paim colabora na arte do tapete

A publicitária, Priscila Paim, que reside no bairro há 10 anos, e literalmente colocou a mão na serragem. Ela comenta que “faço questão de sempre participar dessa ação. Santa Tereza é um bairro que tem a cara de interior, as pessoas são receptivas, tem um patrimônio histórico e cultural a ser preservado.  Faço questão de trazer minha filha, que hoje tem seis anos e desde os dois participa da confecção dos tapetes, porque a gente quer que continue e se preserve essa bonita tradição secular”.

A garota Geovana Pain, no vídeo abaixo, com seus seis poucos anos, dá uma lição de coletividade pra muito “marmanjo e marmanja” Confira:

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