Não se espante ao ouvir, hoje, ao meio dia, o badalar de todos os sinos das igrejas da capital. Durante, três minutos, os sinos irão, em ato simbólico, cobrar dos governantes e dos cidadãos medidas contra o aquecimento global e solidarizar-se com o povo de Mariana. A data marcar a abertura, em Paris, da 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 21).
O som dos sinos “é o modo que toda Arquidiocese de Belo Horizonte, como uma prece, manifeste sua esperança de que as ações ali decididas paralisem o aquecimento global e que também cessem todas e quaisquer formas de terrorismo no mundo”. Este é parte do texto de uma carta enviada aos padres e conselheiros paroquiais pelo Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo e os bispos auxiliares da Arquidiocese de belo Horizonte, Dom Joaquim Mol, Dom Luiz Gonzaga, Dom João Justino e Dom Edson Oriolo.
O texto da carta ressalta que, “sob o impacto da destruição de vidas humanas, fauna, flora, córregos e rios, de Mariana e cidades ribeirinhas do Rio Doce e afluentes, em Minas Gerais e no Espírito Santo, pela lama avassaladora que se desprendeu das barragens e sob o impacto do terrorismo praticado na França, viveremos um momento oportuno para uma forte manifestação, durante a realização da 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 21)”.
