Procuram-se cavalheiros - Santa Tereza Tem
Logo

Procuram-se cavalheiros

Procuram-se cavalheiros para dançar quadrilha. Os ensaios para o Arraiá de Santa Tereza já vão começar, mas não pode ficar dama sem par!

Marcus e Juliana 1

Mesmo estando em falta, Juliana achou um par. À esquerda, ela e Marcus

Está sobrando damas e faltando cavalheiros entre os casais inscritos para dançar a quadrilha do Arraiá de Santa Tereza, que será realizado na Praça Duque de Caxias nos dias 13 e 14 de junho. Cláudia Krautz, a organizadora, está nos últimos preparativos para o início dos ensaios  na praça e avisa: “Damas já temos de sobra, precisamos de mais cavalheiros… Homens, compareçam, venham dançar!”

A mesma situação ocorreu no ano passado, mas Juliana Moraneli Rodrigues teve a sorte de encontrar seu par, Marcus Vinícius Viana Carneiro. Os dois se conheceram durante o ensaio da quadrilha e começaram a namorar. Este ano, o casal já se inscreveu e aguarda o início dos ensaios para a quadrilha, que será em 13 de junho, dia de Santo Antônio. “Estamos muito animados para dançar novamente. Já estou preparando as roupas, este ano vou alugar um vestido bem bonito!”, planeja a moça. 

O encontro de Juliana e Marcus foi inusitado. Por incentivo de uma amiga, Juliana, que mora em Santa Tereza, foi à Praça Duque de Caxias para assistir um ensaio. “Eu não tinha esperança de participar, já que não tinha um par e não havia cavalheiros de sobra. Outras moças também estavam de fora pelo mesmo motivo e de repente chegou um casal com um homem sozinho, era o Marcos. Ele chegou assim, tímido, sem saber como começar. Não sei porque, mas puseram ele para dançar comigo. Acho que é destino mesmo”, lembra. 

Marcus e Juliana 3

Juliana e Marcus durante o Arraiá de Santê 2014

Marcus chegou ao ensaio por acaso. As interessadas em participar eram sua irmã e a amiga, que souberam do evento pelas redes sociais. “No primeiro dia minha irmã não pôde ir e me pediu para levar nossa amiga e o namorado ao bairro Santa Tereza. Animei porque combinamos de curtir um barzinho depois. Logo que cheguei, me apontaram para dançar com a Juliana, fiquei sem graça de recusar e aceitei. Como a achei interessante, comecei a ver a situação com bons olhos”, lembra Marcus, morador do Carlos Prates. 

De repente lá estavam eles, dançando juntos. O primeiro encontro não parecia que daria namoro. Juliana conta que Marcus mexia muito no celular e mal conversaram. Mas, ao final da dança, ela se surpreendeu quando o cavalheiro lhe pediu o número de wattsap. Em seguida, os amigos dele a convidaram para ir com eles a um barzinho de Santé. Nessa mesma noite a fogueira acendeu entre os dois, mas como todo percurso tem obstáculos, o casal enfrentou um desafio ainda durante os primeiros ensaios. Marcus, que é assistente administrativo, teve que prestar serviço no Rio de Janeiro por cinco meses e nesse período só vinha a Belo Horizonte nos finais de semana. Juliana não desistiu do par. “Eu ia aos ensaios sozinha, para aprender e repassar a ele. No dia da quadrilha dançamos juntos e foi muito bom!”, declara. 

Essa história de amor, iniciada na Quadrilha de Santa Tereza, está prestes a completar um ano, no início de julho. Quem sabe outras relações serão iniciadas nos ensaios deste ano? Os cavalheiros podem procurar a Cláudia Krautz, no domingo, dia 17, a partir das 15h, na Praça Duque de Caxias, onde haverá o primeiro encontro dos quadrilheiros.

 

Anúncios