Literatura brasileira sem Carlos Heitor Cony - Santa Tereza Tem
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Literatura brasileira sem Carlos Heitor Cony

Literatura brasileira sem Carlos Heitor Cony

“Todo conhecimento humano é relativo. Cada subida prepara a queda proporcional. Cada fossa abre espaço para a altura equivalente. No final da estrada estamos no mesmo ponto de onde saímos, no zero, no nada”.

“Ano novo, vida velha. A vida é mais do que calendários, fusos ou órbita gravitacional”.
Carlos Heitor Cony

Morreu na noite de ontem (5) o jornalista e escritor Carlos Heitor Cony, aos 91 anos, por falência múltipla dos órgãos devido a complicações decorrentes de uma cirurgia

Nascido na cidade do Rio de Janeiro foi o Quinto ocupante da Cadeira nº 3 da Academia Brasileira de Letras (ABL), foi eleito em 23 de março de 2000. Como jornalista começou carreira em 1952 como redator da Rádio Jornal do Brasil. Também passou pelas redações do Correio da Manhã, da Folha de S. Paulo e da rádio CBN.

Como escritor, ganhou três prêmios Jabuti pelos romances Quase Memória, A Casa do Poeta Trágico e Romance sem Palavras. A escrita entrou em sua vida, segundo depoimento dele pela sua dificuldade com a dicção das palavras – principalmente trocando o “g” pelo “d” . Os colegas riam desse problema.  Daí  escreveu  inúmeras vezes a palavra fogão em seu caderno. Mostra aos amigos e, como eles não riram, entendeu que para não se tornar motivo de chacota deveria dedicar-se à palavra escrita. Escreveu dezenas de livros como romances, crônicas, peças de teatro, coletâneas.

Durante o período da ditadura militar,foi preso várias vezes e passou um período na Europa e em Cuba. Cony deixou esposa e três filhos.

Fonte: https://www.releituras.com/cony_bio.asp

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