Parlamentares visitam o Museu da Imagem e do Som - Santa Tereza Tem
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Parlamentares visitam o Museu da Imagem e do Som

Parlamentares visitam o Museu da Imagem e do Som e o MIS Cine Santa Tereza

Visita ao Museu, no Casarão da Alvares Cabral

Procurados pelos servidores do Museu da Imagem e do Som, alguns vereadores agendaram visita técnica na sede do Museu da Imagem e do Som, na avenida Álvares Cabral, 560, e no MIS Cine Santa Tereza, à Rua Estrela do Sul, 89, para  avaliar as condições dos espaços. As visitas foram feitas nessa segunda-feira, 8, pelos vereadores Arnaldo Godoy, Pedro Patrus, Cida Falabella e Gabriel Azevedo.

Em sua página do Facebook, Arnaldo Godoy declarou: “Estou absolutamente convencido de que a proposta do prefeito Kalil, de manter apenas o MIS-Santa Tereza para a guarda de todo o acervo de imagens da cidade, representa total desconhecimento da função de museus e um desperdício de dinheiro público. O MIS-BH, na av. Álvares Cabral, é destinado a guardar o acervo para pesquisadores; visitação de escolas e formação de técnicos. Milhões foram gastos na época para dotar o antigo Centro de Referência Audiovisual (Crav) com todos os requisitos técnicos necessários, principalmente salas climatizadas, para recuperar e preservar o acervo de fotos e filmes da cidade. Transferi-lo para Santa Tereza, representa, portanto, refazer todo esse investimento. Já o MIS Cine Santa Tereza, inaugurado há três anos, foi concebido para a exibição, fruição cinematográfica e formação de público. Para acomodar o novo acervo, ele terá de ser totalmente adaptado e perderá os dois espaços de atendimento ao público. Ou seja, um equipamento cultural a menos em BH”.

Visita no MIS Cine Santa Tereza

Pedro Patrus também expôs sua avaliação: “O que percebemos  é que o espaço em Santa Tereza tem dimensões bem mais modestas e não está adequado à tarefa. Além disso, houve um gasto relevante para adaptar o acervo ao espaço, com anos de estruturação e investimentos. Hoje, o Museu da Imagem e do Som guarda não só acervos audiovisuais, mas também fotográficos, fonográficos, papel, entre outros, com salas climatizadas e equipe especializada. Ao contrário das condições apresentadas no MIS Santa Tereza, concebido apenas para difusão, exibição e formação audiovisual. Não podemos aceitar a redução dos espaços de cultura e memória de BH. As mudanças não podem acontecer da forma arbitrária como a prefeitura quer. Deve haver diálogo com a população, com os vereadores e com técnicos para chegarmos à melhor solução”.

Para ampliar ao debate com a sociedade, os dois marcaram Audiência Pública para 15 de maio, próxima segunda-feira, às 19h, no plenário da Câmara. A audiência também discutirá a situação de descaso que afeta o Museu de Arte da Pampulha (MAP). Confira em Audiência Pública para discutir o MAP e o MIS

Foto do destaque: Divino Advincula / Portal PBH

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