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Dia Nacional de Mobilizaçãode de Combate ao Aedes Aegypti

Dia Nacional de Mobilização de Combate ao Aedes aegypti: Abra sua porta para os agentes da saúde e diga não ao democrático mosquito

O Aedes Aegypti e as doenças por ele transmitidas (zika, dengue e Chikungunya) não tem preconceitos. O mosquito e os vírus por ele transmitidos são democráticos e não escolhem etnia, nacionalidade, país, se é da classe A, B ou C, economicamente falando, se mora na favela, na área rural ou em luxuosos condomínios fechados. Ele vai onde mosquito 1 copy encontra boa acolhida: água parada. E a batalha contra esse inimigo comum só poderá ser vencida se a população se engajar na luta, pois os focos de criadouros dos mosquitos podem estar dentro das casas e sendo necessária a vigilância de todos.

Por isso, neste sábado, 15, o governo federal promove o Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti, que visa mobilizar famílias em ações contra o mosquito. Três milhões de famílias deverão ser visitadas em suas casas, em 350 municípios.
Na ação estarão envolvidos todos os ministros, que se deslocarão para os estados, conversando com prefeitos, governadores e batendo nas portas das casas. As Forças Armadas colocarão nas ruas cerca de 220 mil militares, que vão acompanhar os agentes de saúde no trabalho de conscientização, casa a casa. Eles vão reforçar com a população sobre a importância de não manter criadouros do mosquito em suas casas. Em algumas situações podem ser aplicados larvicidas em depósitos de água nas residências, como caixas d’água. A ação, no entanto, dará prioridade ao diálogo e à informação à população. Foram usados dois critérios para definir as cidades que serão visitadas na campanha; municípios com a presença de unidades militares e os com maior incidência do mosquito Aedes Aegypit, conforme dados do Ministério da Saúde. O objetivo é alcançar cerca de 3 milhões de domicílios e distribuir pelo menos 4 milhões de folhetos, segundo o Ministério da Saúde.

Outras ações

mosquito dengue

Os agentes de saúde precisam contar com apoio da população

A mobilização será permanente. Estão agendadas para os próximos dias mais ações de combate ao Aedes aegypit. De 15 a 18 de fevereiro, mais de 50 mil homens e mulheres das Forças Armadas vão contar com a colaboração da população para entrar nas casas, eliminar focos do mosquito e aplicar produtos químicos para inibir sua reprodução.
Do próximo dia 19 a 4 de março, as ações serão nas escolas, em uma parceria entre os ministérios da Defesa e da Educação, já que as crianças são formadoras de opinião, principalmente em suas famílias. As escolas serão visitadas e aos alunos serão pedida colaboração para que acabem com os focos do mosquito em suas casas.

Em Minas Gerais
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), em apenas três dias, 9,5 mil novos casos prováveis de dengue foram registrados. Nos meses de Janeiro e fevereiro foram 47.261 ocorrências.Quanto às febres zika e chikungunya Zika há atualmente em investigação 44 e 90 notificações, respectivamente.

Em Belo Horizonte

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA), os casos de dengue, em uma semana aumentaram 132% , passando de 753 ocorrências para 1.750. A Regional Noroeste está com o maior número de confimações da doença: 350 casos confirmados, seguida pelas aparecem as regionais Pampulha (301) e Oeste (237).

Em Santa Tereza

Apesar de não tem um número oficial de registros de casos das doenças em Santa Tereza, é comum encontrarmos as pessoas no bairro comentando que elas, familiares e vizinhos contraíram o vírus. Os moradores do bairro não estão livres do mosquito e é preciso que cada um cumpra seu papel vistoriando a casa e o quintal pelo menos uma vez por semana. Os criadouros podem estar nas calhas, caixas d´água, garrafas, pratinhos em vasos de plantas e até mesmo em uma simples tampinha de garrafa.

Emergência internacional

No início do mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência internacional de saúde pública em virtude do aumento de casos de microcefalia associados à contaminação pelo vírus Zika. A situação é preocupante, segundo a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, por causa de fatores como a ausência de imunidade entre a população, a falta de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápidom além da possibilidade de disseminação global da doença.
Transmitido pelo Aedes aegypiti, o mesmo transmissor da dengue e da chikungunya, o Zika provoca dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. A grande preocupação, no entanto, é a relação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia.

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